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Principal Atualizado em 11/03/21 - 6h50

Paciente com covid recebe alta transmitida ao vivo por celular

Equipe médica do Hospital de Base recorre ao aparelho para mostrar a vitória de aposentado na luta contra o coronavírus 

 

10/3/21 11:40 AGÊNCIA BRASÍLIA * I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON

 

“Estou vivo! Estou Vivo”! O grito de pura emoção saiu dos pulmões do aposentado Ronaldo Esser enquanto ele era transferido na última terça-feira (9) para a enfermaria do Hospital de Base depois de passar sofridos 18 dias lutando contra a covid-19 no Hospital Regional da Asa Norte e na Unidade de Terapia Intensiva do HB.

 

A cena foi transmitida ao vivo, durante 14 minutos, pelo celular (confira vídeo abaixo). De um lado da linha estava o animado Ronaldo; e do outro, com lágrimas e risos, a esposa Sônia e dos filhos Mariana e Gustavo. Entre eles, a equipe médica da UTI que arquitetou a transmissão da vitoriosa batalha do seu Ronaldo.

 

Os profissionais de saúde, desde que começaram a cuidar do idoso, queriam que a família tivesse notícias do paciente. Como ele não havia sido intubado, decidiram uni-los via vídeochamada por celular. Assim, a família tinham informações sobre a saúde do paciente e o aposentado conseguia ver, falar e ouvir mulher e filhos.

 

Quando Ronaldo já estava pronto para deixar a UTI, a equipe médica planejou mais uma videochamada. Desta vez, para mostrar a alta e a transferência do aposentado. Sucesso total.  “Ficamos muito felizes em possibilitar esse encontro, mesmo que a distância”, declarou o médico Belchior Oliveira Júnior, chefe da UTI Covid do Hospital de Base.

 

Outros três profissionais foram fundamentais na recuperação do aposentado e na transmissão da alta: o médico Thiago Mendes, a psicóloga Camila Mendes e a enfermeira-chefe Josilene Cardoso Pereira. “Ver a recuperação e conseguir restabelecer um paciente que estava em um quadro clínico gravíssimo nos deixa muito felizes”, ressaltou Belchior.

 

Trajetória do aposentado

 

Ronaldo Esser foi diagnosticado com a covid-19 em 20 de fevereiro, após oito dias sentindo cansaço e dores nas pernas. “Ele se negava a acreditar que havia sido infectado. Depois que meu resultado deu positivo, ele finalmente acreditou e o levamos rapidamente ao hospital”, conta a filha Mariana.

 

Depois de constatar que o pulmão do paciente estava com 25% de comprometimento, Ronaldo foi internado às pressas no Hospital Regional da Asa Norte “já com dificuldades para respirar”, relata Mariana. A trajetória de Ronaldo no Hran seguiu instável até que, em 4 de março, ele foi transferido para a UTI de covid-19 do Hospital de Base.

 

“Disseram que, devido à inconstância de sua saúde, era necessário um acompanhamento intensivo”, relata Mariana. Internado no HB, Ronaldo precisou utilizar uma máscara de oxigênio para auxiliar na respiração. “Graças a Deus ele não precisou ser intubado, mas tivemos dificuldades, no início, para ter notícias dele”, conta a filha.

 

O problema de comunicação foi resolvido quando a equipe do doutor Belchior decidiu recorrer ao celular para que os familiares pudessem saber o estado de saúde de Ronaldo a cada dia.

 

“O doutor Belchior e toda a equipe foram incansáveis”, reconhece Mariana. “A família agradece imensamente todo o apoio e paciência para as explicações didáticas e o retorno, cotidiano, do quadro clínico do meu pai”.

 

Ronaldo agora prosseguirá o tratamento contra a covid-19 na enfermaria no Hospital de Base, uma das oito unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).

 

*Com informações do Iges-DF

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